Sim, queridas e queridos amigos, tudo na vida são projetos, certo? Você faz planos, imagina um futuro como você deseja e trabalha nesse sentido. Um país se constrói dessa maneira também. O ano era 2009 e a história estava se desenhando.
Um centro de pesquisa privado europeu com sede no Brasil criou uma empresa em Minas Gerais que contou com a parceria do BNDES para pesquisar e desenvolver a tecnologia brasileira de células orgânicas fotovoltaicas.
O produto, que já está disponível no mercado e está sendo comercializado tanto no Brasil quanto no exterior, consiste num filme plástico no qual são impressas tintas à base de carbono que tem a capacidade de transformar a luz solar em energia elétrica. Esse processo é feito em prensas similares às de jornais que imprimem cinco camadas de tinta no filme plástico; duas delas são intermediárias e responsáveis pela criação dos elétrons, uma camada superior que transporta as cargas positivas, uma camada inferior que transporta as cargas negativas e um terminal metálico para fechar o circuito.
O carbono é um material orgânico encontrado em abundância na natureza e sintetizado em laboratório através de processo não tóxico. O filme, quando instalado nas superfícies, é capaz de bloquear 99% dos raios ultravioletas e 75% dos infravermelhos; reduz a pegada de carbono de 10 a 20 vezes das tecnologias tradicionais e requer baixa demanda de energia na sua fabricação. Pode ser aplicado em praticamente todo tipo de superfície, pois é customizável em tamanho, forma e cor, além de ser leve, flexível e semitransparente.
Nossa ideia é escrever um texto informativo sobre as inovações no ramo de energia, mais especificamente da energia solar e eólica. As informações podem ser encontradas no site da empresa que produz o OPV (Organic Photovoltaics), além dos diversos usos em que o filme é capaz de se adaptar, notícias e casos de uso. Espero que tenham gostado!
Fontes: https://sunew.com.br/ (fotos retiradas do site da empresa)
https://olhardigital.com.br/2021/02/06/videos/painel-solar-organico-produzido-no-brasil-transforma-luz-em-energia-limpa-2/